sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Meu Pingo de Gente


Pingo I
Meu Pingo
Quem poderia imaginar que aos meus sete anos, eu encontraria o meu grande amor, amigo e companheiro? Ninguém iria pensar que em umas daquelas viagens que eu fazia quase todos os finais de semana, traria para casa mais um membro para a família, um cachorrinho. Logo que o vi, já sabia que era ele o escolhido e não me importava com as implicâncias que ouviria da minha mãe. Ele iria comigo e estava decidido.
Mais tarde, enquanto brincava com as minhas amigas, uma amiga mais velha apareceu na janela da casa pelo lado de fora e com ele nas mãos:
- Olha esse, AM!
- É ele!
Ele era tão miudinho e frágil perto dos outros, talvez eu tenha me identificado com ele, não sei bem ao certo.
- Já sabe o nome?
- Sei, sim. É Pingo.
Pingo foi, antes do meu Pingo, o cachorro mais folgado que já conheci e a morte dele foi tão inesperada, que nem ao menos tive tempo de me despedir. Eu queria que de alguma forma ele fosse sempre lembrado por todos que o conheceram e foi essa a maneira que encontrei de homenageá-lo.

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